Quem Somos

Oscar Pereira da Silva (1867-1939). Desembarque de Cabral em Porto Seguro. OST. Acervo Museu Paulista-USP.

Bruno Antunes de Cerqueira

(OAB/DF 57.284)


Bruno da Silva Antunes de Cerqueira nasceu em Santa Rosa, Niterói (RJ), em 23 de fevereiro de 1979, tendo sido educado no Colégio do Instituto São José, das Irmãs Sacramentinas de Nossa Senhora, uma congregação de freiras do interior de Minas Gerais, ligada à Teologia da Libertação.

Graduou-se em História na PUC-Rio em 2004 e cursou a pós-graduação, lato sensu, em Relações Internacionais, na Universidade Candido Mendes em 2008, concluindo-a com a monografia “O curioso caso de Barack Obama: religião e política nos Estados Unidos do 21º século da Era Cristã”.

Iniciou a graduação em Direito na PUC-Rio, em 2010, concluindo-a no Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), onde apresentou, em 2016, a monografia “A demarcação territorial indígena e o problema do ‘marco temporal’: o Supremo Tribunal Federal e o indigenato do Ministro João Mendes de Almeida Junior (1856-1923)”— publicada pela Associação Nacional dos Procuradores da República no âmbito do livro “Índios, direitos originários e territorialidade” (2018).

Desde muito jovem é um aficionado em genealogia, filologia, etimologia, monarcologia/monarquiologia e eclesiologia.

Entre 1998 e 2002 secretariou S.A.I.R. Dona Maria da Baviera (1914-2011), por indicação de seu padrinho, Prof. Otto de Alencar de Sá Pereira (1932-2017), antigo assessor-chefe de S.A.I.R. Dom Pedro Henrique (1909-1981) — neto e sucessor dinástico da Princesa Dona Isabel (“A Redentora”).

Em 2000, idealizou com o Prof. Otto de Sá Pereira o Instituto Cultural D. Isabel I a Redentora, fundando-o em 13 de maio de 2001, juntamente com outros historiadores, cientistas sociais, advogados, artistas etc.

Especialista em genealogia dinástica, auxiliou Madame Chantal de Badts de Cugnac (1944-2019) na elaboração do capítulo sobre a realeza brasileira na obra “Le Petit Gotha” em sua segunda edição (2002) e foi diretor de publicações do Colégio Brasileiro de Genealogia de 2005 a 2007, tempo em que ajudou na implementação da nova página do Colégio na Internet e na atualização da “Carta Mensal” da instituição. É sócio titular da instituição, ocupando a cadeira de número 16, patroneada pelo Cons. Macedo Soares.

Em 12 de maio de 2004 recebeu da Casa do Artista Plástico Afro-Brasileiro, no Cordão do Bola Preta, o “Diploma de Sabedoria Nelson Mandela”, descrito na ocasião pela entidade concedente como uma espécie de titulação de “Preto Velho”.

Atuou como assessor especial na Chefia para Assuntos de Cerimonial da Presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro de 2004 a 2008, primeiramente a serviço da Profª. Vera Jardim e, depois, de sua sucessora no cargo. A ênfase do trabalho no Cerimonial do Poder Legislativo era a Redação Oficial, a orientação protocolar, o treinamento de pessoal, o aprimoramento de estagiários, a coordenação da mala-direta e a supervisão de textos e conteúdo. Entre 2007 e 2008, exerceu uma subchefia de facto no Cerimonial da Alerj, ainda que não de jure.

Lecionou História do Brasil para os jovens do Pré-Vestibular Comunitário Pe. Bruno Trombeta (PEPeBT), da Paróquia de Nossa Senhora da Glória, no Largo do Machado, entre 2005 e 2006.

Publicou o livro “D. Isabel I a Redentora, textos e documentos sobre a Imperatriz exilada do Brasil em seus 160 anos de nascimento” (IDII, Rio de Janeiro, 2006) e o capítulo “Descendência de D. Pedro IV, Rei de Portugal e Imperador do Brasil”, na reedição da “História Genealógica da Casa Real Portuguesa”. vol. XV, de Dom Antonio Caetano de Sousa (QuidNovi e Academia Portuguesa da História, Lisboa, 2008).

Em outubro de 2009, coordenou as funções protocolares no casamento da Princesa D. Isabel Maria Eleonora de Orleans-e-Bragança com o Conde Principesco Alexander de Stolberg-Stolberg (casa mediatizada da Renânia, Alemanha) e em abril de 2011 foi chamado a comentar o casamento do Príncipe William Arthur Philipp Louis da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte (Príncipe William de Gales) com a Senhorita Catherine Elizabeth Middelton, no canal Globonews e demais mídias das organizações Globo. Durante os eventos prévios ao casamento da trineta homônima da “Redentora”, realizou-se a primeira versão do projeto MemoRio, o programa de turismo histórico-cultural do IDII.

Em junho de 2010 executou o treinamento de equipe de Protokollon — programa do IDII para Relações Públicas e Internacionais, Cerimonial e Protocolo — com ênfase em receptivo para Chefes de Estado, junto ao staff do Copacabana Palace.

Entre 2011 e 2012 assessorou a Vereadora Sonia Rabello, líder do Partido Verde na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, antiga procuradora-geral do Município do Rio de Janeiro e professora titular de Direito Administrativo da Uerj. Nesse período, coordenou os trabalhos técnicos da Comissão Especial de Patrimônio Cultural da CMRJ, presidida por Sonia Rabello.

Na Comissão de Patrimônio Cultural, Bruno Antunes de Cerqueira foi responsável, inclusive, por vistoriar o Antigo Museu do Índio do Rio de Janeiro, prédio localizado no Maracanã (Grande Tijuca), em que nasceu a museologia indigenista brasileira e onde foi formulado o Parque do Xingu. O prédio histórico, um dos maiores símbolos do indigenismo de Estado do Brasil, se encontra em abandono pleno, mas seu terreno hoje abriga a “Aldeia Maracanã”, de caráter multiétnico.

Aprovado em concurso público para o cargo de “Indigenista Especializado” — Especialista em Indigenismo —, tomou posse, em 2012, na Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), em Brasília. Na Funai, trabalhou na Presidência, na Coordenação-Geral de Gestão Estratégica (CGGE), na Coordenação-Geral de Identificação e Delimitação (CGID), onde respondeu, nesta última, pelo Serviço de Análise de Contestações — aos procedimentos de identificação e delimitação de terras indígenas. É membro do Quadro Permanente de Instrutores da Fundação, desde julho de 2014. Entre 2017 e 2020 auxiliou a Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas na formação dos novos servidores da Funai, no âmbito das ações de capacitação do órgão e a partir de 2023 está lotado na Procuradoria Federal Especializada da Procuradoria-Geral Federal junto à Funai.

Advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Distrito Federal, atuou nas Comissões da Memória e da Verdade, de Direitos Humanos e de Relações Internacionais da OAB/DF. Propôs à seccional a criação e atuou como primeiro presidente da Comissão Especial de Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas (Ceddindigenas).

É membro do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil, do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, assim como dos do Maranhão, de Pernambuco, de Goiana (PE), de Petrópolis, de Niterói e de entidades congêneres.

No âmbito de uma parceria entre a editora paulista Linotipo Digital e o IDII, participou da republicação da obra “O Imperador no exílio”, de Affonso Celso de Assis Figueiredo Junior, Conde de Affonso Celso (1860-1938), saída em 1893. A obra foi lançada na Academia Brasileira de Letras, casa que Affonso Celso fundou e presidiu, em 17 de outubro de 2013, na presença de seus descendentes. Em 02 de dezembro de 2013 ocorreu novo lançamento, na Academia Cearense de Letras, em Fortaleza, mesma data em que o Ceará comemorava os cem anos da estátua de D. Pedro II, localizada em frente à Catedral Metropolitana de São José. Na reedição, Bruno Antunes de Cerqueira apresenta uma breve biografia do grande brasileiro Affonso Celso.

Em novembro de 2015, ultimou o “Manual de Redação Oficial da Funai”, junto com o grupo técnico especialmente estabelecido para este fim. Na ocasião, publicou o Anexo II do Manual: “Dos títulos e tratamentos protocolares no âmbito da Redação Oficial”. Em 2016 compôs a Comissão Organizadora do Concurso Público para Provimento de Cargos na Funai, sendo responsável pela redação do conteúdo programático.

É irmão da Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro desde 2006 e, em dezembro de 2015, publicou o capítulo “Outeiro da Glória e Glória do Outeiro: brevíssima história de uma das mais antigas e importantes confrarias marianas do Brasil”, no livro de arte “Outeiro da Glória: marco na história da Cidade do Rio de Janeiro” (Rio de Janeiro, ArtePadilla, 2015).

Entre 2016 e 2018 participou da coordenação dos eventos dos 170 anos de nascimento da Redentora, que entre outras iniciativas lançou a biografia “O Príncipe Soldado: a curta e empolgante vida de D. Antonio de Orleans e Bragança” (1881-1918), da historiadora paulista Teresa Malatian.

Em 28 de setembro de 2019 (dia da Lei do Ventre Livre), lançou com a historiadora e arquivista Fátima Argon, pesquisadora aposentada do Museu Imperial, o livro “Alegrias e Tristezas: estudos sobre a autobiografia de D. Isabel do Brasil”, na própria residência isabelina em Petrópolis — chamada de Palacio da Princeza, no século XIX.

Bruno Antunes de Cerqueira tem prestado consultorias para o Senado Federal, a Câmara dos Deputados e o Museu Imperial em diversas demandas informacionais, mormente no que se refere à história da monarquia e da realeza brasileiras, do abolicionismo, do isabelismo, do indigenismo e da participação das mulheres na política oitocentista.

No primeiro semestre de 2019, criou o canal de YouTube  “História do Brasil Como Você Nunca Viu”, em parceria com Haroldo Resende, psicólogo e gestor de Recursos Humanos. No mesmo ano, foi voluntário do pré-vestibular da Rede Emancipa, em Ceilândia (DF).

Em 2021, coordenou com o Setor de Pesquisa do Museu Imperial, numa parceria institucional entre o MI, o IHP e o IDII, o congresso acadêmico “De Isabel Christina a Condessa d´Eu: trajetórias”, que também contou com a participação do Musée Louis-Philippe du Château d´Eu. No mesmo ano, propôs à presidência da OAB-DF a criação da Comissão Especial de Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas, o que foi acatado; atuou como primeiro presidente da Ceddindigenas. Já na OAB Federal, atuou como membro da Comissão Nacional de Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas.

Em 1º de julho de 2022, no âmbito das celebrações do Bicentenário da Independência do Brasil, recebeu a “Medalha Biblioteca Nacional – Ordem do Mérito do Livro”, sendo representado no ato pelo Pe. Stannly Cunha dos Santos.

Lançou em 02 de setembro de 2022, com outros pesquisadores, o livro “Pedro I – Compositor Inesperado”, pelo Instituto Cravo Albin, no Rio de Janeiro, assinando o capítulo “A arte musical e a Casa de Bragança: uma longa conexão”. Logo após foi condecorado com a medalha do mérito “D. Pedro, o Libertador”, do Conselho de Minerva da UFRJ, em solenidade no Outeiro da Glória.

Foi convidado a comentar os funerais de Elizabeth II do Reino Unido (1926-2022) na Rede Globo, igualmente em setembro de 2022.

Concluiu o mestrado em História na Universidade Salgado de Oliveira (Universo), em fevereiro de 2023, com a dissertação “Católico, monarquista, abolicionista e defensor dos povos indígenas: o obscurecimento da trajetória de João Mendes de Almeida Junior (1856-1923)”.

Currículo na Plataforma Lattes do CNPq: http://lattes.cnpq.br/9959007990462900

Alessandro de Almeida Cyrino da Silva

(OAB/MG 98.009)

Possui graduação em Direito pela Universidade Federal de Ouro Preto (2004), mestrado em Direito Ambiental e da Sustentabilidade – Universidad de Alicante (2007) e mestrado em Ciências Jurídico-Políticas pela Universidade de Coimbra (2008), Especialização em Ciências Juridico Comunitárias (Direito da União Europeia) pela Universidade de Coimbra (2006), Especialização em Direito Público pela Associação Nacional de Magistrados Estaduais com o Unicentro Newton Paiva (2004), estagiou no Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, Portugal, no âmbito do programa PEPAC, lecionou na Universidade de Alicante, Espanha, é advogado inscrito na Ordem dos Advogado Portugueses e na Ordem dos Advogados do Brasil. Mais informações no Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4104977050061073 

Vinícius Ferreira Pina 

(OAB/RJ 235.806) 

Possui graduação em Direito pela Universidade de Estado do Rio de Janeiro (UERJ), na qual se formou em meados de 2020.

Antes mesmo de ser inscrito nos quadros da OAB, atuava na área cível, mais especialmente no Direito do Consumidor e na judicialização da área de saúde, enquanto estagiava na Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro desde 2018.

Desde 2021, quando ingressou na OAB, atua na área do Direito do Consumidor e, em especial, no Direito Bancário, no qual defende os interesses dos consumidores contra as instituições financeiras.

Felipe Henrique Bernardes

Assistente de pesquisa

Nascido em 1996, em Poços de Caldas (MG), é graduando em Direito na PUC-Minas.

Realiza pesquisas genealógicas tendo por foco a ancestralidade africana dos brasileiros.

Mantém o perfil @genealogia_parda no Instagram. 

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